terça-feira, 25 de março de 2014

The Cat Lady (2012)

Mais um post sobre jogos! Esse game saiu em 2012 mas só agora que o notei e procurei sobre. Antes da crítica, aviso que não o joguei, apenas vi o gameplay de 5 horas completo em um dia só.
Por ter gostado muito e também a pedidos, escreverei a crítica.



The Cat Lady

Fabricante: Harvester Games
Estilo: Adventure, Point-and-click
Sistema Operacional: Windows
Ano de lançamento: 2012

Sinopse:
     "The Cat Lady segue a história de Susan Ashwort, uma solitária de 40 anos de idade beirando o suicídio. Ela não tem família, não tem amigos e não há esperanças de um futuro melhor. Um dia, ela descobre que 5 estranhos aparecerão em sua vida e mudarão tudo."
(retirado e adaptado de http://www.desura.com/games/the-cat-lady)

Crítica:
   Como deu para perceber um pouco na sinopse e em uma das fotos de capa do jogo, The Cat Lady possui uma atmosfera no mínimo pesada e é recomendado apenas para maiores de 18 anos, principalmente pelas cenas explícitas de gore e violência.
   Começaremos pelo título: porque 'a senhora dos gatos'? Essa é uma expressão que designa uma pessoa triste e solitária, que geralmente possui muitos gatos morando consigo, justamente por gatos serem conhecidos como animais quietos e que ficam na deles, sem incomodar a ninguém, sendo apenas companhias silenciosas. Esse é exatamente o caso de nossa personagem central, Susan. O jogo já começa com ela mesma lendo sua carta de suicídio. E, a partir daí, as coisas só tendem a piorar. O jogo possui muitos momentos em que você não entende o que está acontecendo, se a história está acontecendo ou se é apenas na mente da personagem, se está viva, se está morta... afinal, não começamos a história com seu suicídio? Mas continuando, como dito na sinopse, 5 personagens aparecem na história e chacoalham a vida de Susan, mudando para melhor e, claro, para pior.
   Você terá que jogar em meio a decisões significativas e histórias e panos de fundo pesadíssimos de serial killers (que dariam um ótimo filme). Não é a toa que o jogo possui 3 finais: o tradicional, o bom e o ruim. Mas a história apenas diverge com mais de 90% de jogo, o que é bom, pois basta voltar apenas um pouco se quiser descobrir os outros finais.
   Contando com um ambiente 2D, side scrolling, e uma paleta de cores variando do cinza ao preto (mas o jogo possui momentos com cor também, e até algumas cenas 3D), pode parecer meio chato a princípio, pela jogabilidade ser bem humilde como todo bom jogo point-and-click, porém, à medida em que a história se desenrola, você percebe que estar imerso naquela narrativa é bem aterrorizante e até um pouco depressivo. Não que isso seja ruim! Para gamers que procuram jogos de horror, muitas vezes este é o objetivo principal. Além da trilha sonora fantástica e completamente imersiva, temos também a arte do jogo que é bem peculiar, amada por uns, odiada por outros, o que não minimiza nem um pouco o jogo; afinal, se a arte fosse bonitona ou mais colorida, o jogo perderia a cara que quer mostrar: de uma vida em preto e branco, com toques de vermelho.
   The Cat Lady é uma diversão para poucos. Para quem preza uma boa narrativa mais do que a jogabilidade em si e cansou de histórias repetitivas sobre morte ou serial killers, é um prato cheio. Bem vindo ao jogo indie mais sombrio do pedaço.




Nota: o jogo está a venda na Steam por pouco mais de 16 reais. Quem quiser ver o gameplay, recomendo os vídeos do Cry clicando aqui, onde ele joga e faz uma ótima narrativa. 


sábado, 18 de janeiro de 2014

A Maldição de Chucky (The Curse of Chucky) - 2013

Este filme saiu em outubro de 2013 e apenas hoje que assisti, na vaga esperança de que fosse lançado nos cinemas, porém, o filme foi lançado direto para DVD. Como uma grande fã da franquia, Chucky não pode passar batido nesse blog! <3


The Curse of Chucky/A Maldição de Chucky

·   Nota no site IMDb: 5,6
·   Direção: Don Mancini
·   Gênero: Terror
·   Origem: EUA
·   Duração: 97 min.
·   Elenco: Chantal Quesnelle, Fiona Dourif, Jordan Gavaris
(retirado de: http://www.imdb.com/title/tt2230358/)

Sinopse:
"Depois da morte misteriosa de sua mãe, Nica começa a suspeitar que o falante boneco ruivo o qual sua sobrinha está brincando pode ser a chave para o recente derramamento de sangue e caos."
(retirado de: http://www.imdb.com/title/tt2230358/)

Crítica:
E finalmente saiu o mais novo filme da franquia Child's Play, criada por Don Mancini (um dos poucos diretores de terror assumidamente gays, nice!), parada desde 2004, após 5 filmes de sucesso, que foram do terror ao humor negro, mas sem descaracterizar o personagem principal, Chucky, um boneco que carrega a alma de Charles Lee Ray, um notório psicopata praticante de vudu. 
Pois bem, a franquia tem uma particularidade a qual já falei, que é da 'mudança de gênero' ao decorrer dos longas. Em Brinquedo Assassino 1 (1998), 2 (1990) e 3 (1991), em que o boneco atormenta a vida da família Barclay, vemos uma história completamente sombria e pesada, onde não tem moleza, o boneco realmente quer matar tudo e todos e não relaxa até ter uma faca na mão e sangue no rosto. Porém, a partir do 4 (1998), vira um humor negro sem tamanho; Chucky consegue uma noiva e juntos saem por aí matando e fazendo piadas insanas. Perde-se a atmosfera tensa e pesada dos primeiros filmes e fica apenas o gore e piadas de sacanagem. 
Em A Maldição de Chucky, Don Mancini volta às origens da franquia, onde o boneco está lá para matar quem estiver à sua frente, não importa o quanto se deforme ou quantos olhos tenha que arrancar. Nesta nova história, ele é mandado por encomenda para uma família nunca vista nos filmes anteriores. Por coincidência, eles moram numa casa imensa com cara de filme de terror, no meio do nada, que tem energia e sinal cortados por uma tempestade. E aí começa nossa história, onde como sempre as pessoas vão morrendo de uma em uma por darem bobeira e não acreditarem que o assassino é simplesmente aquele boneco feio que fica mudando de lugar na casa sem você perceber. 
Sobre o boneco em si, faço uma crítica: sei que de 1988 para cá o FX, ou efeitos especiais, empregados nos filmes, avançaram demais. Vemos isso no boneco Chucky, com as expressões computadorizadas. O fato não agradou a maioria dos fãs, pois pareceu algo super artificial e, realmente, 'coisa de computador'. Nos filmes antigos, o boneco tinha várias cabeças para cada expressão, o que dava a impressão de realmente ser algo palpável, de ter um boneco real com expressões reais (fora que parece que ele pôs botox no rosto e fez escova progressiva).
                                     
          (Qual dá mais medo para vocês?)


Tirando os pormenores, o filme realmente teve uma volta aos antigos e podemos dizer que o boneco está em uma de suas melhores formas de matança. Vale a pena assistir se você é um fã do Chucky, ou apenas está procurando um bom filme de sustos e gore para sua noite de domingo.